terça-feira, 7 de janeiro de 2014

A última flama do dia


E acontecem dias são tão lúcidos, tão cheios de realidade, doídos de verdade, que ao deitar, se hesita em fechar os olhos, se pensa, matuta, chora e sorri para a escuridão. Até que o sono vence. E se baixa a guarda, lentamente, dando espaço aos sonhos.
Assopramos a vela do dia e pedimos no inconsciente: que eu acorde vivo, que eu acorde vivo, que eu acorde vivo. Que eu viva.
Alguns até acham drama demais. Quem sabe seja? Mas não é hollywoodiano.
E, ao menos, é verdade. A mais linda verdade.

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