segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Para um fim de semestre: re(lembre) do sonho.


Carta a um eu cansado,
Seja levemente ou seja aos solavancos, é necessário continuar.
Se você quer, se realmente quer alcançar alguma sabedoria em cuidar do próximo, se realmente quer conquistar um olhar que compreende cada vez mais: resista.
Seja em fevereiro quando a brisa riograndina se torna um sopro quente, um bafo urgente, seja em julho quando o frio faz doer - você sabe que tem que continuar.
Talvez seja leve, talvez tudo dê certo para você. Ou não. Nunca se sabe quando vêm a porrada. Mas acredite, às vezes quando se perde se ganha. E, sabe, até confesso que gosto mais de mim depois de algumas perdas.
Meio sem esperança ou talvez meio sem forças, ainda assim há que se continuar. Só uma coisa a gente não pode deixar acontecer: a gente não pode deixar que o sonho amorne a cada dia e que o ser médico se torne uma migalha a ser conquistada.
Sem fantasias, não houve promessa de que seria fácil.
Lembrete: Não esquecer que por ora é tempo de plantar. Sí.

Com amor,
Van

Futebol e lembranças in "A colcha de Retalhos: Vivências da Liga de Educação em Saúde"