segunda-feira, 11 de abril de 2011

O início: lembrete e desafio.

Deixar que me leiam é um desafio. Um desafio que exige, frustra e recompensa. 
A idéia de ter um leitor pode ser exaustiva e estar exausta requer coragem... Por outro lado, os tantos cadernos antigos com rabiscos e desajeitadas tentativas literárias clamam por liberdade - e talvez, quem sabe, agora ganhem novos olhos leitores que não os meus.
Aos poucos - meio que como a mãe cautelosa que experimenta a água antes de confiar o seu bebê à banheira - fui publicando pequenas notas no facebook, lançando reflexões, por vezes tão tolas, no twitter e lapidando a idéia de ter um blog.

Cada elemento deste blog foi e será pensado. O nome 'Epifanias Wilwarianas' carrega muito de mim. Epifanias é  - além de uma referência ao maravilhoso 'Pequenas Epifanias' de Caio Fernando Abreu, o lembrete de um objetivo pessoal: viver, a cada novo aprendizado, dentro ou fora da Medicina, epifanias cotidianas.
Já 'Wilwarianas' vem de Wilwarin - palavra que significa 'borboleta' em quenya (língua élfica criada pelo mestre J.R.R Tolkien). E por que borboleta? 
Bom, borboleta é o significado do meu nome. Vanessa é um nome cunhado por Jonathan Swift (autor de 'As viagens de Gulliver') a partir do início do sobrenome de sua amante Esther 'Van'homrigh. O nome Vanessa foi citado por Swift pela primeira vez em 1726 no poema Cadenus e Vanessa e o autor atribuiu a ele o significado de 'borboleta'.
Para mim, 'borboleta' é um nome que soa lindo em diversos idiomas, em especial o espanhol 'Mariposa' que a palavra em si já imita o pousar suave das asas uma butterfly.


Que 'Epifanias Wilwarianas' seja um refúgio para as minhas randômicas e multifacetas visões de iniciante na medicina e de amante incondicional das letras.