sexta-feira, 29 de julho de 2011

Mirar o nada.


Mirando de cantin, vez em quando olho através da janela mas não olho, quieta. Pergunto, imagino, o que é que estou olhando. Meus pequenos olhos castanhos ficam úmidos, creio, e temo que sejam quase que um espelho. Espio, espreitando e procurando por saídas dentro do que não vejo e da imagem que nunca tem foco. É tão gostoso encarar o nada.